Tabela 3: P rojectos PPrioritários
rioritários na área de Conteúdos e Aplicações

Descrição

Objectivos de Curto e
Médio Prazo

Implementador/
Parceiro(s)

Duração
Início

Fim

Sistema de Informação sobre o HIV/SIDA

4e5

CNCS/MISAU

2002

2004

Rede de Ciência e Tecnologia (CITENET)

4e5

MESCT

2002

2003

MESCT/MINED

2002

2005

4e5

CP Info

2002

2003

2, 4 e 5

MESCT

2002

2004

Ensino à Distância

2

Observatório de ICTs
Sistemas de Informação Científica

4.3. Governo Electrónico

N

a secção referente à governação, a Política de Informática indica os principais constrangimentos existentes
e põe em destaque as oportunidades sem paralelo que as tecnologias de informação e comunicação
oferecem para a melhoria das operações do Governo, tanto a nível central como a nível local, provendo
melhores serviços, actuando com maior rapidez, maior eficiência e menores custos, colocando a informação
pública ao dispor dos cidadãos e melhorando a comunicação entre estes e os governantes.
Entre outros benefícios susceptíveis de ser alcançados com o apoio das tecnologias de informação e
comunicação, incluem-se o combate à burocracia e à corrupção, a promoção da boa imagem do país, a
melhoria do clima de negócios e do nível competitivo, condições fundamentais para a atracção de investimentos.
Trata-se de um desafio que requererá esforços redobrados e investimentos significativos no planeamento e
reengenharia de processos, vencendo as barreiras departamentais e usando, aproveitando ou reorientando
os recursos existentes. Por isso, entre as possíveis acções na área de governo electrónico ou e-Government,
a Política de Informática aponta para a criação de uma rede que interligue os serviços do Estado, a
informatização dos serviços públicos, a formação básica em informática para dirigentes a todos os níveis e a
presença dos órgãos do Estado na Internet.
Nesta perspectiva, o e-Government é e deve ser uma peça fundamental do Programa de Reforma do Sector
Público, que procura alcançar maior eficiência e descentralização dos serviços, começando por incutir nova
cultura e atitude no funcionário público.
Como que a confirmar a visão do Governo moçambicano sobre a governação digital, a Conferência Internacional
sobre E-Government para o Desenvolvimento, realizada em 2002 em Palermo, Itália, sublinhou serem enormes
as oportunidades que as tecnologias de informação e comunicação oferecem para elevar a eficiência das
instituições públicas e dos sistemas económicos, aumentar a transparência e reduzir a corrupção, assim
contribuindo não somente para a redução do fosso digital, social e económico entre países desenvolvidos e
países em desenvolvimento como também para atrair para estes o investimento estrangeiro tão necessário.
O recente estabelecimento de um fundo comum pelo Governo da Itália e pelas Nações Unidas, para o
financiamento de projectos na área de e-Government em cinco países, incluindo Moçambique, constitui um
importante factor catalítico.
Importa realçar que, independentemente das suas agências executoras e fontes de financiamento, os projectos
na área de e-Government deverão obedecer a princípios rigorosos de harmonização, em termos de visão, e
de interoperacionalidade, compatibilidade e escalabilidade em termos das soluções tecnológicas adoptadas.
São, assim, estes os principais projectos de e-Government:
Tabela 4: P rojectos PPrioritários
rioritários na área de e- Government
Descrição

Objectivos de Curto e
Médio Prazo

Rede Electrónica do Governo (GovNet)

3e4

Sistema de Informação do Pessoal do Estado (SIP)

3e4

Sistema de Administração Financeira do
Estado (e-SISTAFE)
Cadastro Digitalizado de Terras

3 e Províncias 4
3e4

11

Implementador/
Parceiro(s)
CIRESP, MAE, CPInfo,
Órgãos Centrais e Provinciais
do Estado
MAE, Órgãos Centrais e
Provinciais do Estado
MPF e Órgãos Centrais e
Provinciais do Estado
MADER (DINAGECA),
Províncias

Duração
Início Fim
2002

2005

2001

2003

2002

2004

2002

2003

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